Ir para o conteúdo

Notícias

Família de Soledade aposta na diversificação para aumentar a renda na propriedade

10 de Junho de 2021

Lucas e Bruna Muniz Lucas e Bruna Muniz
Propriedade da família Muniz Propriedade da família Muniz

Com o Fundo Mais Energia, Lucas e Bruna investiram na irrigação de pitayas

Trocar a cidade pelo interior e apostar no trabalho em família. Isto aconteceu com Lucas e Bruna Muniz, da localidade de Santa Terezinha, Soledade, que resolveram apostar nos sonhos, planejar e construir o futuro e sustento da família no interior. O casal se dedica à produção de alimentos e apostou na diversificação para aproveitar ao máximo os 4,5 hectares de terra e agregar renda.
A energia elétrica é essencial nas atividades da família, que iniciou há sete anos com a criação de tilápias em açudes. Durante a noite são necessários equipamentos elétricos para fazer a aeração da água, garantindo oxigênio para os peixes. Todos os anos, são mais de 10 mil tilápias comercializadas pela família.
Além dos peixes, estufas de temperos com salsinha, cebolinha, alface e couve-folha são produzidos pelo casal e comercializados em parceria com a família Gasparin, que faz a entrega na cidade. A estrutura possui irrigação, o que melhora a produtividade e otimiza o tempo.
O casal tem uma filha de 4 anos, que já acompanha os pais no dia a dia. “Estamos realizados, porque sempre gostamos de cultivar a terra. Fomos criados no interior com nossos pais fazendo isso, e hoje estamos criando nossa filha fazendo o que gostamos, incentivando e ensinando. Ver resultado no nosso trabalho é muito satisfatório”, disse Bruna.
Recentemente, Lucas decidiu investir e contou com a parceria da Coprel por meio do programa Fundo Mais Energia. A rede monofásica deu lugar a uma rede bifásica, melhorando a qualidade da energia, que agora também é utilizada para irrigar a produção de pitayas. A fruta exótica, ainda é pouco cultivada na região, mas a aposta está dando certo.
Para garantir a produção durante o ano, Lucas precisou colocar um sistema de irrigação, que serve para, além de molhar, controlar a geada. A irrigação é automatizada por tempo e temperatura. “Nos dias mais frios, com temperaturas próximas a zero grau, o sistema é ligado. É criada uma camada de gelo, e a planta resiste à temperatura baixa. Caso seja atingida pela geada, a planta e a produção podem ser perdidas, como já aconteceu no primeiro ano, sem a irrigação”, disse.
A pitaya precisa, em média, de 12 horas de luz para largar a flor. Na estação mais fria a pitaya não desenvolve flores e frutos, pois não recebe a quantidade de luz suficiente. Quando muda a estação e as horas de sol aumentam, a planta volta a produzir. A família cultiva as variedades roxa do Pará e branca comum.
Para Lucas, o incentivo da Coprel foi muito importante para continuar e ampliar a atividade: “Fomos em busca do aumento de carga para atender a demanda da propriedade, e fomos bem atendidos. Sem luz, não somos nada. Temos que ter uma energia constante e de qualidade, e sabemos que a Coprel se preocupa com isso”. O jovem, junto à sua família, vive feliz no interior: “Agradeço todo o dia por ter essa oportunidade de trabalhar em casa e ter a família junto. É um sonho poder trabalhar em pouca área e conseguir ter renda e viver bem”. Lucas e Bruna agora planejam expandir o negócio da família com a construção de dois aviários.
A Coprel é a grande parceira de muitas famílias que acreditam e desejam continuar e investir no interior e nos seus sonhos. Para conhecer como funciona o Fundo Mais Energia, entre em contato gratuitamente pelo número 116 ou 0800 701 3196 (ligação e WhatsApp). - (Coprel - 10.06.2021)